terça-feira, 22 de setembro de 2009

Nova Iorque - do JFK para Manhattan (ou virce e versa)

Super dica do Ricardo Freire para quem chega ou sai de Nova Iorque pelo aeroporto JFK.

Eu já testei 2 das opções abaixo: Shuttle e o Air Train (as 2 opções mais em conta)

Para quem tem menos experiência o Shuttle é uma ótima opção. É verdade que você pode ficar rodando pelo aeroporto acompanhando o motorista na tentativa de lotar a Van, mas pelo preço vale a pena.

Para quem tem mais experiência com viagem e está com pouca bagagem o Air Train é incomparável. O caminho é bem intuitivo e o sistema funciona muito bem. Em cerca de 50 min você está na Penn Station ou no Aeroporto, por aproximadamente US$10,00.

Fonte: Blog Viaje na viagem

Táxi! Siga aquele helicóptero!

Táxi! Siga aquele helicóptero!

Com a provável exceção deste peculiar veículo de aluguel com uma hélice espetada na capota (digo provável porque, evidentemente, nunca te$tei), não há jeito inteiramente digno de chegar em Nova York. O transporte público é pouco amigável — como sempre, pensado para o morador, sem muita colher de chá para o visitante –, os taxistas são quase tão ríspidos quanto as aeromoças da classe econômica da American Airlines, e o trânsito entre o aeroporto e a cidade pode fazer você sentir saudade da hora do rush na Marginal Pinheiros em frente ao Robocop ou na Avenida Brasil carioca.

Isto posto… vejamos pelo lado positivo, Pollyana. Você vai chegar cedíssimo em Nova York, e o seu quarto de hotel não deve estar disponível antes das 3 da tarde. Ou seja: não há pressa nenhuma. Vamos examinar com calma, então, todas as suas opções de chegada (e já pensar nas opções de partida). Já fiz o trajeto de táxi, “sedan”, trem e metrô. Não testei nem van (shuttle) nem ônibus.

TÁXI

O perigo amarelo

O perigo amarelo

Num mundo justo, todo cidadão que tenha passado uma noite imprensado num avião tentando dormir deveria ter direito a sair do portão de desembarque direto para um táxi. No JFK, como em todo aeroporto do mundo, isto é muito fácil. Em qualquer um dos seus oito terminais, basta seguir a sinalização e entrar no fim da fila (que às vezes pode estar grande, sinto informar). Quando chegar a sua vez, o atendente vai perguntar para onde você vai e anotar o número do táxi numa ficha amarela, que fica com você, caso precise reclamar do taxista. A tarifa é fixa (”flat rate”). Do aeroporto a qualquer ponto de Manhattan são US$ 45, mais o pedágio, mais a gorjeta. Não há sobretaxa por mala transportada. O pedágio varia de acordo com o caminho; o mais comum é custar US$ 4. Alguns motoristas — olha a simpatia! — pedem o dinheiro para o pedágio no momento de ser pago; outros deixam para cobrar no final. (A Marcie dá a dica: se você pedir para o motorista vir pela Queensboro Bridge, não há pedágio.) A gorjeta esperada é de pelo menos 15% (US$ 7,75).

Preço total: havendo pedágio no caminho, recomenda-se deixar 60 dólares com o taxista. (Se você der menos do que US$ 55, cuidado com a praga que ele vai te rogar.) Se não houver pedágio, deixe US$ 55 (ou, no mínimo, US$ 52). Um táxi pode transportar até 4 passageiros (se as malas couberem no porta-malas).

Tempo de viagem: entre 45 minutos, num dia sem muito trânsito, ao dobro disso, numa jornada particularmente infeliz.

A volta: para voltar, a lei permite que o taxista faça a corrida pelo taxímetro (mais pedágio, mais gorjeta) — mas a Marcie recomenda que se tente negociar a “flat rate” com o taxista. É bom não contar com pegar táxi na rua; pode ser que justo quando você precise os táxis vazios sumam completamente da face de Manhattan. Se o seu hotel tiver concierge, peça para marcar um táxi para você, ou então reserve uma van (veja em seguida) ou um “sedan” (carro comum com motorista, normalmente mais educado que o do táxi; da cidade para o aeroporto, sai US$ 50, mais taxas, mais gorjeta — ou seja, uns US$ 65 — em empresas como esta. Dá também para marcar esse tipo de transporte na chegada — sai em torno de US$ 80 no total.)

VAN (SHUTTLE)

Sua perua!!!

Sua perua!!!

Se você está sozinho, ir de van (SuperShuttle) é uma alternativa a considerar. Custa US$ 18 e deixa você na porta do seu hotel. Teoricamente, basta sair do terminal e, na calçada, procurar o representante da companhia. Então você dá o seu código de reserva (caso tenha reservado e pré-pago pela internet) ou informa seu nome e destino. O sistema então coloca você numa van com mais 10 passageiros que vão na mesma direção. Se tudo der supercerto, rapidinho você estará sentado a caminho de Manhattan, e em menos de uma hora estará no seu hotel. Se tudo der errado, porém, você vai esperar um tempão pela van, vai ficar zanzando por outros terminais para pegar mais passageiros e ainda pode dar o azar de ser o último passageiro a ser entregue. O TripAdvisor está forrado de casos em que tudo deu errado; mas acredito que haja casos em que as coisas dêem certo — mas ninguém se dá ao trabalho de relatar (como provam os depoimentos positivos de leitores na caixa de comentários deste post). A Marcie recomenda um concorrente: a AirLink.

Preço total: No SuperShutle, US$ 18 (ou US$ 20, se você pagar na hora e ainda resolver dar gorjeta). É possível fretar a van inteira por US$ 115, para até 11 passageiros. Na AirLink, US$ 17 por pessoa, ou US$ 133 a van inteira.

Tempo de viagem: entre uma hora, se tudo der certo, a uma eternidade, se tudo der errado.

A volta: reserve pela internet, e uma van vai passar no seu hotel. O sistema pergunta o horário do seu vôo e programa a viagem para umas quatro horas antes…

ÔNIBUS ESPECIAL

Bumba-meu-bus

Bumba-meu-bus

O New York Airport Service é um ônibus que sai a cada meia hora, passa em todos os terminais e vai a Manhattan, parando na Grand Central Station e na rodoviária da Port Authority (ambas na rua 42) e em qualquer hotel entre as ruas 31 e 60. Custa um pouco menos do que a van (US$ 15), mas pode demorar ainda mais, caso o seu hotel seja o último da fila. É possível reservar pelo site, mas se quiser é só seguir a sinalização e esperar no ponto.

Preço total: US$ 15.

Tempo de viagem: no mínimo uma hora entre a saída do aeroporto (depois de percorrer todos os terminais) e a rua 42.

A volta: reserve pela internet, e o ônibus passa na frente do seu hotel no horário que o sistema sugerir (normalmente com muitas horas de antecedência).

AIRTRAIN + TREM (LIRR)

Repeat after me: train bão

Repeat after me: train bão

O AirTrain é uma belezinha: um monotrilho que interliga, de graça, os oito terminais do JFK. Pagando US$ 5, você pode deixar o monotrilho e fazer baldeação com o trem ou o metrô. O trem da LIRR (Long Island Rail Road) é o meio de transporte mais rápido entre o aeroporto e Manhattan: são 20 minutos até a Penn Station, na rua 33 com 7a. Avenida. As partidas são bastante freqüentes; você pode consultar o horário no site da MTA.

Modo de usar: Pegue o AirTrain no seu terminal e desça na estação Jamaica (dá uns 10 minutos de viagem). Para sair é preciso comprar o ticket nas máquinas localizadas imediatamente antes das catracas. Selecione um MetroCard de US$ 5 — este é o valor necessário para passar pela catraca. (As máquinas aceitam dinheiro ou cartão; se você pagar com cartão, lá pelas tantas uma tela vai pedir o seu zip code, o CEP americano. Ponha cinco números quaisquer — o da Times Square é 10036 –; este número só é checado em cartões emitidos nos Estados Unidos.) Depois de passar pela catraca, siga a sinalização para a LIRR. Compre sua passagem para Penn Station numa das máquinas postadas antes das escadas que descem para as plataformas. Para viajar entre 5h50 e 9h35 da manhã você vai precisar selecionar a tarifa “peak” — pico — que custa US$ 8. Nos outros horários, selecione “off peak”; custa US$ 5,75. Veja no painel eletrônico qual é a plataforma de saída do próximo trem para Penn Station. Você vai chegar na rua 33 Oeste, à altura da 7a. Avenida. Lá você pode pegar um táxi ou continuar a viagem de metrô. (Caso opte por metrô, lembre-se de que fatalmente vai precisar carregar a mala por alguns lances de escada). A Penn Station conecta com a estação da rua 34 com 7a. Avenida, onde dá para pegar as linhas 1, 2 e 3. Andando até a Oitava você pega as linhas A, C e E; se caminhar uma quadra até a Broadway pode pegar a B, D, F, V, N, Q, R ou W. (Entenda o metrô de Nova York neste post aqui.) Veja a estratégia de recarregar o seu MetroCard para usar no metrô no próximo tópico.

Preço total: até a Penn Station, US$ 13 no horário de pico (saindo de Jamaica 5h50 às 9h35 da manhã), US$ 10,75 nos demais horários. Da Penn Station ao seu hotel vai sair mais US$ 2,25 de metrô (ou menos, se você usar o MetroCard na função viagens ilimitadas) ou uns US$ 10 de táxi.

Tempo de viagem: contando o tempo entre trens, uns 50 minutos do seu terminal à Penn Station.

A volta: o horário “peak” no sentido contrário (cidade-aeroporto) vai das 16h às 20h. Ao chegar em Jamaica, você vai precisar ter US$ 5 de carga no seu MetroCard para entrar no AirTrain e chegar ao seu terminal.

AIRTRAIN + METRÔ

Fechai a mão, irmãos

Fechai a mão, irmãos

O AirTrain — que, conforme eu disse logo acima, é o monotrilho moderninho que inteliga, de graça, os oito terminais do JFK — também permite que você continue viagem a Nova York por quatro linhas de metrô. A que nos interessa é a E, que é a melhor para todos os hotéis do Soho para cima.

Modo de usar: Pegue o AirTrain no seu terminal e desça na estação Jamaica. Para sair é preciso comprar o ticket nas máquinas localizadas imediatamente antes das catracas. Selecione um MetroCard de US$ 5 — este é o valor necessário para passar pela catraca. (As máquinas aceitam dinheiro ou cartão; se você pagar com cartão, lá pelas tantas uma tela vai pedir o seu zip code, o CEP americano. Ponha cinco números quaisquer — o da Times Square é 10036 –; este número só é checado em cartões emitidos nos Estados Unidos.) Você também pode carregar o seu MetroCard com um valor mais alto (por exemplo: US$ 20), e aproveitar o saldo para usar o metrô no sistema pay-per-ride (que debita US$ 2,25 a cada viagem). Caso você queira comprar um passe de viagens ilimitadas (US$ 8,25 o diário, US$ 27 o semanal), porém, você NÃO vai poder usar essas máquinas antes das catracas, porque elas não oferecem essa opção. Neste caso, compre apenas o MetroCard de US$ 5 para sair do AirTrain e, ao chegar à estação do metrô, recarregue esse mesmo MetroCard numa das máquinas de lá; não esqueça de clicar em “start” para que a máquina deixe você introduzir o seu cartão. Os hotéis mais fáceis de chegar de metrô, sem baldeação, são os que ficam próximos à rua 53 (estações: Lexington, Park, Broadway/Sétima Avenida) e depois ao longo da 8a. Avenida, no lado oeste, na direção sul (estações: ruas 50, 42, 34, 14), e finalmente Washington Square, Tribeca e Ground Zero. Para outros lugares, você vai precisar baldear: desça na 53 com Lexington para pegar a linha 6 (perfeita para o lado leste, tanto na direção norte quanto para o sul); e na 50 com Oitava para pegar a linha C (boa para hotéis no lado oeste, só que mais para o norte). Ao decidir pelo metrô você precisa ter consciência de que vai acabar carregando suas malas por vááááários lances de escada. Para entender o metrô de Nova York , leia este post aqui.

Preço total: US$ 7,25 (ou menos, se você carregar o MetroCard com viagens ilimitadas).

Tempo de viagem: contando o tempo entre trens, conte levar 1h15 do seu terminal até a rua 53.

A volta: É mais difícil conseguir lugar sentado no centro de Manhattan — e você dificilmente vai escapar do fenômeno da multiplicação de bagagens que acomete turistas brasileiros em Nova York. Ao chegar em Jamaica, você vai precisar ter US$ 5 de carga no seu MetroCard para entrar no AirTrain e chegar ao seu terminal.

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