Exelentes dicas para que você não transforme sua viagem de lazer em um verdadeiro estresse.

Aos que continuam com um pé atrás, eu reafirmo o dogma central da minha religião: pesquisar e planejar faz com que você comece a viajar muito antes de embarcar -- e deixa você em ponto de bala para identificar os momentos em que vai ser melhor mudar o que tinha planejado :-)
Uma boa pesquisa pode até indicar as viagens em que é melhor sair sem tudo reservado -- por exemplo, uma viagem de carro pelo litoral brasileiro na baixa temporada, ou um périplo pela Europa no auge do inverno.
De todo modo, planejar uma viagem é menos uma ciência do que uma arte. Com o tempo a gente vai aprendendo os macetes. Por exemplo:
- O dia não tem 24 horas. Dificilmente tudo o que a gente pensou em fazer no dia vai caber nas horas em que estamos acordados. Não tem importância. A idéia não é ticar um monte de lugares de uma lista, e sim aproveitar o dia de um jeito prazeroso. Tome os pontos turísticos apenas como uma indicação de percurso; a verdadeira viagem acontece no caminho entre um monumento e o próximo cartão-postal. Tente se dar bem pelo caminho, e o que não der para ver não vai fazer falta.
- Maneire nos compromissos com hora marcada. Muitas das coisas que planejamos vêm com horários determinados: a passagem do trem que compramos com antecedência (para pagar mais barato), a visita ao museu que reservamos na internet (para furar fila), o jantar que marcamos por telefone (para conseguir lugar). Só devemos cuidar para não acabar com uma agenda tão tirana quanto a do escritório. O ideal é não ter mais do que uma hora marcada por dia.
- Cuidado com a overdose de indicações. Quanto mais a gente pesquisa sobre um lugar, mais lê sobre lugarzinhos imperdíveis, passeios obrigatórios às redondezas, pratos que valem a viagem. Calma no Brasil -- e sobretudo, calma no exterior! Viaje por todas essas indicações antes de embarcar, mas considere apenas as que estejam no seu caminho. Não superestime essas recomendações: nunca ache que deixar de fazer esse ou aquele programa é como "ir a Roma e não ver o Papa". Até porque é perfeitamente possível aproveitar Roma sem nem chegar perto do cardeal alemão esse.
- Confie no seu taco. O melhor de pesquisar e planejar viagens é que, com o tempo, você vai aguçando a sua intuição. Quando menos espera, já consegue perceber de cara quando uma recomendação está vencida -- ao mesmo tempo em que passa a identificar programas e lugares mais interessantes do que aqueles que foram indicados. É um processo de tentativa e erro -- mas mesmo quando você se dá mau, você aprende algo que vai ser útil na próxima escolha."
E nunca se esqueça: o importante em uma viagem é que você aproveite, independente do que aconteça e do que consiga fazer!
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