terça-feira, 24 de novembro de 2009

O que fazer em Budapeste

Achei que a dica vale a pena.

Fonte: Blog Big Trip

ATRAÇÕES EM PEST:

1)O prédio mais representativo da cidade é o Parlamento Húngaro. Construído em estilo gótico, com diversas torres e pináculos e centenas de salões, ornados com estátuas de húngaros proeminentes. Existem visitas guiadas ao interior do prédio, mas as filas costumam ser longas. Uma visita guiada ao Parlamento que, exceto o da Inglaterra, não tem rivais em todo o mundo.



2) A pouca distância do Parlamento fica outro ponto famoso de Pest, a Szent István Basilica (Basílica de São Estevão), maior igreja da cidade, construída em 1851. Seu belíssimo interior, ornado com pinturas, esculturas e afrescos de artistas húngaros em homenagem ao santo o primeiro da Hungria, em uma capela lateral tem a mão mumificada do mesmo. É um dos mais belos conjuntos de obra de arte da cidade.

3) Não deixe de passar pela rua Vaci Ut (rua Vaci), principal área de pedestres. Lá você vai encontrar diversas lojas, restaurantes, produtos típicos e bastante movimento pela rua. É o lugar ideal para conhecer algumas iguarias típicas. É um local de compras e badalação. Tem o café Gerbeaud muito famoso. É o coração comercial da cidade.


4) Vale visitar o Néprajzi Múzeum (Museu de Oceanografia) em Pest, que além de uma arquitetura magnífica tem exposições vindas de todo o mundo.

5) Já o Mercado central da cidade (Vásárcsarnok) é uma festa permanente de queijos, salames, verduras, peixes além de trabalhos artesanais e joalheria. Os amores e as cores do Mercado Central, que é priomoroso pela arquitetura, a fartura e a limpeza.


Mercado Central


6) Praça dos Heróis (Hösök Tere) onde há uma colunata de 36 metros de altura. Nessa praça estão representadas as figuras dos reis húngaros e outros vultos famosos das guerras de independência, além de estátuas representando a guerra, paz, conhecimento e glória. No topo da colunata está situado o anjo Gabriel. A majestosa Praça dos Heróis, que exalta Árpad e os outros seis chefes de tribo que vieram das fraldas dos Urais, na Rússia, e se instalaram de cara para o Danúbio, criando a nação magiar. São hunos os antepassados desse povo e seu mais celebrado herói nacional é Santo Estêvão, que antes de conquistar a auréola, consolidou o país no final do primeiro milênio.

7) De cada lado do monumento situam-se ainda os prédio da Galeria de Artes e o Museu de Belas Artes da cidade. Ainda na Praça há o Castelo de Vajdahunyad: atualmente Museu de Agricultura. Quando sair do parque dê uma caminhada pela avenida Andrassy Ut, segundo os húngaros a Av. Champs Élysées de Budapeste; uma linda avenida com prédios antigos de encher os olhos, em Peste.

8) Em Pest fica a magnífica Ópera onde Franz Liszt e Béla Bártok, entre outros músicos húngaros aclamados para a posteridade, executaram muitos de seus grandiosos concertos. Não perca uma noitada de música na Ópera ou em outros grandes teatros da cidade. Se possível com temas de Liszt ou de Bela Bartók.

ATRAÇÕES EM BUDA:

1) O Halászbástya (Bastião dos Pescadores). Construído no final do século 19, este conjunto de sete torres em estilo gótico parecem dar asas à nossa imaginação, e são um dos pontos preferidos dos turistas para fotografias, além de fornecerem uma das melhores vistas da cidade. Bastião dos pescadores.


Bastião dos Pescadores


2) Bem ao lado do Halászbástya está situada outra jóia arquitetônica de Buda, a Mátyás-Templon (igreja de São Mateus). Foi nela que o mais famoso rei húngaro realizou seu casamento, no século 15. A entrada é paga, mas seu interior, repleto de referências medievais, é um daqueles locais que não podem deixar de ser visitados. Aqui está a igreja Matias, um belo monumento gótico que leva o nome do rei Matias Corvinus, que trouxe grande desenvolvimento para Buda, no século 15, apesar da ameaça dos turcos otomanos, que depois ocupariam o país. Boa parte da igreja que se vê hoje foi erguida em 1896. Tem belos vitrais e um pequeno museu em seu interior, além do colorido telhado, marcante na cidade toda.

Igreja de São Mateus


3) Palácio Real de Buda (Budavári Palota), uma construção que domina toda a margem oeste do Danúbio. Neste trecho está situado a Galeria Nacional Magyar Nemzeti, com várias pinturas de artistas húngaros, com destaque especial para as que retratam cenas das inúmeras batalhas que os húngaros já travaram em sua história, pela sua dramaticidade; além de relíquias, moedas, e diversos objetos relacionados à história do país. O castelo abriga ainda o Museu Histórico de Budapeste, o Museu Ludwig de Arte Contemporânea e a Biblioteca Nacional Széchenyi. O Danúbio corre aos pés de Várhegy, o distrito do Castelo, em Buda. Este fica a 170 metros de altura e é uma área cercada por antigas muralhas, que abriga um bairro medieval com museus, hotéis, lojas, restaurantes e uma atmosfera romântica. As grandes portas de madeira nas fachadas escondem pátios particulares. O acesso principal é pelo portão Viena. Além de aparecer nos mapas turísticos da cidade, essa entrada também é citada em frases populares, como: "A boca dele é tão grande quanto o portão de Viena".
Outro jeito de chegar ao distrito é pegando o funicular em frente à ponte Széchenyi (Ponte das Correntes), de 1849, um dos símbolos da cidade e parte importante da paisagem do Danúbio.




4) A região próxima ao palácio, ao longo da rua Fortuna Utca, é um dos melhores roteiros de Buda, com prédios históricos, ruelas, casas antigas e museus, além de restaurantes e lojas de artigos típicos e souvenirs. Um dos preferidos pelos turistas são as Matryoshkas, conjunto de bonecas iguais mas de vários tamanhos, uma dentro da outra, e que representam a fertilidade. Tradicionalmente pintadas com roupas de camponesas, ou como personalidades atuais, elas podem ser encontradas em toda a cidade.

5) A vista da cidade que se tem a partir da Cidadela é fantástica. O melhor lugar pra ver a cidade por inteiro é o mirante da Citadella, no alto do Monte Géllert. Ali há uma estátua que, durante o período soviético, era adornada por soldados russos forjados de bronze. Pragmáticos, os húngaros retiraram os soldados e transformaram o monumento em mais um de seus símbolos da liberdade. O pôr -do-sol visto a partir da Citadella, mirante privilegiado no alto Monte Géllert.

6) Termas do Hotel Gellért : um bonito prédio, localizado na parte de Buda. Mas a tradição é frequëntar a piscina de colunas do Hotel Géllert, uma fantástica construção que lembra o grande bazar de Istambul. Ficar no Spa é uma delícia e dá para dar uma desacansada boa no meio da viagem. Só tome cuidado com o ticket que comprar, porque é muito difícil entender a que ele dá direito (às várias saunas, piscinas, massagens, etc). Sugiro que comprem o mais completo e para os serviços não utilizados o seu dinheiro é devolvido na saída das termas, ao depositar o cartão na catraca. E ande com ele por todas as dependência do local, porque sempre o solicitam, em húngaro e nem sempre de uma forma muito simpática. Não foi possível filmar e fotografar no interior das termas, então eu deixo um vídeo do escritório de turismo de Budapest sobre o interior das termas.

Hotel Gellert


OUTRAS ATRAÇÕES:

1) Ponte Széchenyi (Pontes das Correntes): essa ponte sobre o rio Danúbio é maravilhosa e uni Buda com Peste, a noite ela é toda iluminada e não me cansava de passar por lá todos os dias. Uma dica: para quem quer curtir o visual da ponte, do castelo e do parlamento Hungaro, nada melhor do que entrar num café em um dos barcos que ficam às margens do Danúbio.


2) Ponte Lánchid, a primeira construída sobre o Danúbio, ligando Buda e Pest, em 1839.

3) Szoborpark: Quando a Hungria fazia parte do bloco comunista europeu suas avenidas e parques eram decoradas com inúmeras estátuas e monumentos totalitários, em sua maioria pesados e de valor artístico duvidoso, onde o conceito “estado grande - pessoa pequena” estavam implícitos em cada obra. Após a queda do comunismo a cidade decidiu remover estes resquícios de ditadura, mas ao invés de simplesmente destruí-los, como foi feito em outros países, resolveu reuni-los num mesmo local, formando o que pode ser considerado hoje, como uma contra-propaganda comunista. Este local, conhecido como Szoborpark está situado num subúrbio ao sul de Buda, e é uma das visitas mais interessantes que um turista pode fazer. Aos olhos de quem não viveu a saga de democracia que varreu a Europa oriental no início dos anos 90, este conjunto de obras tem até mesmo um sabor surrealista, e hoje parece deslocado no espaço e tempo. O acesso é um pouco complicado, mas não impossível: saindo do centro (praça Ferencike Tér), pegue o ônibus vermelho (linha 7) até o ponto final (na praça Etele Tér). De lá pegue o ônibus amarelo na direção de Érd-Diósd. Em cerca de 10 minutos este ônibus estará passando na frente do parque. Para voltar é só fazer o trajeto inverso.


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