quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Dubai: 10 dicas para uma superviagem, por Bruno Vilaça

Fonte: Viaje na viagem
Skyview, Dubai (fotos: Bruno Vilaça)
Skyview, Dubai (fotos: Bruno Vilaça)

Vai para Dubai? Então me siga em 10 passos:

Madinat Jumeirah
Madinat Jumeirah

1. Faça o impossível, mas cacife sua hospedagem no Madinat Jumeirah. Esqueça Burj Al Arab, Atlantis, Grosvenor e quetais. O ‘must must must stay’ é alguma das 3 unidades do complexo Madinat: Mina A’Salam (mais internacional, com linda vista para o Burj), Al Qsar (riquíssima decoração árabe e piscina de cair o queixo) e Dar Al Masyaf (exclusivas ‘summer houses’ de 70m2, com concierge e piscinas privativas, onde você chega em charmosos barquinhos). Decoração exótica de ótimo bom gosto, cenografia digna de Hollywood, localização excepcional e lazer completíssimo. O melhor mercado e os melhores restaurantes e boates também estão lá no complexo e entrar como visitante te deixa mordido de inveja dos hóspedes. Depois não diga que não avisei.

2. Tá achando besteira investir em hotel? Vai por mim, Dubai é daqueles destinos em que o hotel é uma atração à parte e você vai aproveitar o hotel mais do que imagina, principalmente no verão. Mas ok, não vai dar pra ficar no Madinat dessa vez? Considere o Grand Hyatt, Jumeirah Emirates Tower, Novotel World Trade Center e o Four Points Sheikh Zayed. E use e abuse dos táxis, que são baratinhos.

3. Encare Dubai como se estivesse em Las Vegas ou Orlando — o grau de ‘futilidade’ é esse mesmo. Se o seu negócio é ‘sentir’ a Arábia, esqueça ou aproveite para esticar até algum lugar mais tradicional naquelas bandas (Jordânia, Omã, Síria – e até o Egito). Tudo lá é lindo e imponente, mas fake e impessoal.

4. O centro velho é bem caótico e dispensável se você não faz a linha ‘antropológica’ ou ’25 de Março’. Se estiver com tempo e fizer questão, vá até a Bastakiya (uma espécie de “centro histórico”) e ao Dubai Museum – de lá você pega um barco (abra), atravessa o creek e dá uma passadinha nos souks de ouro e especiarias.

5. Para compras, vá direto ao Mall of the Emirates e ao Souk Madinat (réplica-pra-turista-ver dos mercados tradicionais). E não se esqueça de chegar cedo ao aeroporto na volta: o free-shop é de pedir arrego à Nossa Senhora dos Limites Ultrapassados.

6. Se puder, evite o verão (quando o dia é um forno e a noite é uma sauna) e o período do Ramadã (quando os muçulmanos e ocidentais são segregados e qualquer gole d’água virará uma aventura aos olhares punitivos dos que estão em jejum).

Safári no deserto
Safári no deserto

7. O safári no deserto é turistão e farofa, sim. Mas quem disse que é ruim? Vá e aproveite o jantar ao final do passeio numa tenda no meio do nada. Mande meu alô aos camelos. Custa em torno de US$80.

8. Mas se quiser um safári mais exclusivo, fechando com um jantar a dois no deserto: US$180. Fino.

Mesquita, Abu Dhabi
Mesquita, Abu Dhabi

9. Ah, e não esqueça de Abu Dhabi ali do lado.

Com seu jeito Brasília de ser, é um contraponto bem interessante à exuberância desmedida de Dubai.

Não quer encarar um ônibus com guia e japonês tirando foto do vento?

Pegue um táxi em Dubai e por US$200 vá direto ao que interessa: uma volta na ‘orla’, Mesquita do Sheikh Zayed, Fundação Cultural e hotel Emirates Palace.

Tá podendo? Aproveite e almoce em algum dos vários restaurantes do Emirates Palace.

10. Para curtir a noite, vai uma listinha de lugares bacanas:

Buddha Bar

Submarine Dhow Palace

Skyview Bar, Burj al Arab

Rooftop Bar, One & Only

Chillout Ice Bar

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