quarta-feira, 4 de março de 2009

Passagem RWT - Round world ticket

Desde de pequeno eu sempre tive o sonho de organizar uma viagem de volta ao mundo. Não vou mentir que sempre tive inveja do nosso amigo Zeca Camargo em suas andanças a serviço do Fantástico.

Resolvi escrever esse post porque a alguns meses descobri uma ferramenta que pode ajudar, e muito, a tornar esse sonho em realidade. A RWT é uma passagem especial para os viajantes que pretendem embarcar nessa aventura. Para ilustrar melhor como ela funciona vou reproduzir um post que segue com algumas referências a respeito do assunto.

Fonte: Blog Saia pelo mundo

"Foi só eu falar em RTW nesse post aqui que o povo se animou – recebi um montão de emails pedindo mais detalhes. Antes de mais nada, preciso dizer que tanto a Rachel Verano e Riq Freire, meus queridos vizinhos de blog, como o Rodrigo Purisch, fizeram posts imperdíveis sobre o assunto. Leia, plisss.

Posso dizer que, para encontrar a RTW – round the world ticket – perfeita para você, é preciso pensar bem no que você quer – quanto tempo você tem para o total da viagem, quais continentes quer visitar, quais destinos... A RTW é vendida por 3 alianças de companhias aéreas diferentes - Oneworld, Skyteam e Star Alliance - e, dependendo da aliança, será preciso abrir mão de certos destinos em função das companhias que a formam ou das conexões necessárias. As regras também mudam de uma aliança para outra – tem, por exemplo, aliança que permite o acúmulo de milhas ou a alteração de destinos nesse tipo de passagem, mas outras não. Em geral, as 3 oferecem tickets que permitem de 3 a 15 paradas, num período de 10 dias a um ano, voando como um máximo a distância de 39 mil milhas, desde que a viagem seja feita sempre num sentido – tudo leste ou tudo oeste.

Um resuminho muito simplão, só pra servir como tira-gosto:

STAR ALLIANCE: é a procurada pela maioria já que tem mais companhias aéreas participantes que as outras – 24 hoje, voando para mais de 160 países diferentes. A viagem pode ter 26, 29, 34 ou 39 mil milhas voadas no total. O mais legal é o simulador que há no site: ali dá pra brincar por noites e noites a fio.

SKY TEAM – hoje, opera em tantos paíeses quanto a Star Alliance, cobrando também pelo mesmo sistema de milhas voadas, de 26 mil a 39 mil.

ONEWORLD – tem sistemas diferentes para emissão da RTW: por milhas voadas ou por continentes visitados. Também tem uma ferramenta para simulações,embora não tão legal quanto a da Star Alliance.Tem 10 empresas apenas no aliança, mas opera em 130 países diferentes.

Antes de qualquer coisa, é legal fazer várias simulações na rede para ver os roteiros mais interessantes e a quantidade de vôos necessária para isso (tem aliança que considera conexão como “parada” e isso pode fazer diferença no seu roteiro). Quem já fez RTW, garante que voar a oeste é muito menos cansativo que voar a leste, pela diferença dos fusos “negativa” .

É possível emitir os tickets em econômica, executiva ou primeira classe – financeiramente, é uma barbada em qualquer uma das três categorias, inclusive por ter um ano de validade: os preços iniciais, para as três alianças, ficam perto dos três mil dólares na classe econômica. Mas, não se esqueça, ainda será preciso somar a esse valor todas as taxas de embarque envolvidas, ok? Vale destacar uma observação importante: quem emite uma passagem no Brasil com início e fim no país, paga tarifa em dólares; quem emite com início e fim na Europa paga tarifa em euros e ainda sobretaxa por emitir num país e começar o ticket em outro – uma diferença bastante significativa no valor final da passagem."

E aí? Vai encarar?

Eu pretendo encarar a minha volta ao mundo antes dos 30! :)

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