sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Dica de como levar o dinheiro para a viagem ao exterior

Acompanho sempre o blog de Ricardo Freire, uma ótima referência para quem está a procura de informações sobre viagem.

Li este post ontem e achei que valeria muito a pena colocar aqui no blog.

Como levar o dinheiro para a viagem fora do Brasil é uma dúvida frequente, principalmente para os marinheiros de primeira viagem. Mas em tempos de crise e flutuação cambial essa dúvida pega até os viajantes mais experientes.

Segue uma ótima dica:

Tempos de guerra pedem soluções emergenciais.

Normalmente, as minhas recomendações para quem viaja ao exterior são:

1) fazer saques da conta corrente, usando o cartão múltiplo do seu banco, em caixas automáticos, em moeda local;

2) usar cartão de crédito. Por quê? Porque essas duas modalidades oferecem a melhor taxa de câmbio -- bem próxima ao câmbio comercial (todas as outras -- dinheiro vivo comprado no Brasil, travelers, Visa Travel Money -- operam com o câmbio-turismo, que é mais caro).

Como plano B, recomendo também que se faça um Visa Travel Money, com pouco saldo, para o caso de o seu cartão de banco não funcionar nos caixas eletrônicos em algum país, ou de você esgotar seu limite de saque de conta corrente (ou mesmo de crédito).

Muito bem: esqueça temporariamente o que eu escrevi. Esse parágrafo aí de cima vale para situações de câmbio estável, em que o que se procura é a melhor cotação.

Num momento como o que vivemos agora, de câmbio instável, a prioridade deixa de ser a busca da melhor cotação (que envolve correr riscos devido à imprevisibilidade no curto prazo). O que importa agora é não levar sustos na volta; é ter a certeza de que a viagem vai custar o que você imaginava antes de partir.

Por isso, a recomendação por enquanto é já sair do Brasil com a moeda estrangeira totalmente adquirida. Pode ser em forma de dinheiro, de travelers ou do cartão de débito internacional Visa Travel Money, vendido por corretoras de câmbio.

Dessas três, Visa Travel Money é a melhor: é o sucedâneo dos travelers, com a mesma segurança e muito mais praticidade. Você tira dinheiro em moeda local em caixas automáticos e faz pagamentos com cartão em qualquer lugar que aceite Visa. E se você vir que o saldo está acabando, pode recarregar por DOC via internet (a operação não é totalmente online, mas o crédito fica disponível em no máximo 24 horas).

Se você acha que a minha sugestão é conservadora demais, siga a recomendação que os economistas (ops!) dão aos investidores: diversifique. Leve metade da moeda comprada, e a outra metade saque nos caixas ou compre no cartão.

Uma última recomendação: para não enlouquecer, esqueça quanto você pagou por esses dólares, libras ou euros antes de viajar. Dólar comprado vale 1 dólar, e pronto.

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