segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Dicas para aproveitar a estadia no deserto no Atacama

Continuando a série de posts sobre o deserto na América do Sul.

Fonte: Saia pelo mundo

por Mari Campos em 23/01/2010 às 9:00

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Eis aqui o post “fimde novela” :mrgreen: Depois de vocês acompanharem minha saga pelo Atacama, no Chile, e dos posts-dicas sobre passeios e hospedagem, chega a hora do post respondendo dúvidas que foram enviadas via email ou na caixinha de comentários.


Aqui segue um pot-pourri com as perguntas que foram mais frequentes.

Faz muito calor?


Meu, faz calor de dia, claro; afinal, estamos falando de um deserto. O sol é forte e a incidência de raios ultravioletas altíssima – então tem que caprichar no protetor solar e ponto final. Mas, quer sabe? Faz menos calor do que eu supunha. E olha que eu fui no verãozão! Como é muito seco, a gente sente bem menos do que em destinos com muita umidade. Dá pra levar numa boa; até porque as agências evitam passeios entre 14 e 16h, que é o horário mais trash. E à noite, mesmo no verão, tem brisa geladinha, do tipo que rola até usar um sueterzinho.

O que levar na mala?


Depende da estação. Quem vai no inverno, vai enfrentar muito mais frio, é claro, então tem que se precaver mais. Mas, no geral, em todas as estações, os dias são quentes e as noites frias. Para os passeios, um belo tênis ou bota de trekking, roupa super confortável, preferência a camisetas com manguinha curta ao invés de regatas (o sol é dose), manteiga de cacau para os lábios que vão secar anyway, fresh tears para os olhos que vão arder anyway e um sorinho fisiológico básico para o nariz dos mais sensíveis. Para o passeio aos gêiseres, casaco forraco, polar e gorro. É frio mesmo (peguei -7 no verão e no inverno disseram que costuma estar em -15). Os mais friorentos podem levar também calça corta-vento, luvas e cachecol. Para jantar à noite, um casaquinho leve ou suéter costuma dar conta eno verão, primavera e outono; e uma jaquetinha mais quentinha durante o inverno. Roupa de banho também tem que ir, pra poder curtir as lagoas maravilhosas da região.

Como sao os passeios?


Tem de tudo e muda muito de agência pra agência e também nos hotéis. Um mesmo destino pode ser passeio de meio-dia pra um e passeio de dia inteiro pra outro, por isso os preços mudam. Em geral, passeios longos, de dia inteiro, são para os Gêiseres del Tatio, Salar de Tara e Lagunas Altiplânicas – os demais são considerados meio-dia, durando umas quatro horas, mais ou menos. Ainda assim, tem agência que mistura dois passeios curtos numa mesma saída, o que pode ser bastante interessante. Verifique sempre, antes da compra, o que está incluído – passeios de dia inteiro devem incluir almoço, por questões óbvias (tchipu assimmmm, não rola um restaurantezinho charmoso no meio do deserto, entende?). Os passeios organizados pelos hotéis tudo inclúído contam também com água, refri e lanchinhos, mesmo os mais curtos (btw, amei os galões de água doce que eles levaram para nos lavarmos depois do mergulho na salgadíssima Laguna Cejas).

Quando é melhor?


Dizem os guias locais: o Atacama é destino pro ano inteiro. Não tem tempo ruim: você levanta da cama já sabendo que o dia vai ser lindo e quente e a noite fria e estrelada. Sempre. Se puder evitar a época do chamado “inverno altiplânico” ou “inverno boliviano”, que pode ir do final de janeiro à metade de fevereiro, melhor – esse costuma ser o período de chuvas.

Tem dica legal de restaurante em San Pedro?


É folclórico comer no centrinho de San Pedro de Atacama. Até os hotéis com tudo incluído, mesmo com excelentes restaurantes próprios, incentivam os hóspedes a comerem um dia na “vila”, para a experiência verdadeiramente local. Dos mais legais, destaco o Adobe , que acende uma fogueira todas as noites na área aberta e serve de saladas e pratos típicos a pizzas fininhas e crocantes, e o Blanco , todo arrumadinho, com combinações ousadas e agridoces nos pratos locais.


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