terça-feira, 18 de agosto de 2009

Buenos Aires sem pacote: vale a pena?

Hoje Buenos Aires é uma ótima opção de destino por alguns motivos:

- É possível encontrar passagens aéreas com valores muito baixos

- A paranoia da gripe suína já passou, portanto a probabilidade de contrair o vírus por lá não é muito diferente daqui

- O custo de vida para quem ganha em Real (R$) está cada vez melhor

Segue algumas dicas bacanas retiradas do blog Viaje na viagem (Ricardo Freire)

A hospedagem dos pacotes mais baratos normalmente é em hotéis três-estrelas localizados no chamado Microcentro, entre a Calle Florida e a Avenida 9 de Julio. Ainda que você queira ficar em hotéis mais luxuosos no Centro, em Puerto Madero ou mesmo na charmosa Recoleta, vale a pena pegar um pacote: é difícil conseguir, por conta própria, condições mais vantajosas do que as oferecidas pelas operadoras.

A coisa só muda de figura quando você, veterano de Buenos Aires, não precisa mais conferir todas as atrações turísticas – e quer se dedicar apenas a bater perna, namorar vitrines, beber e comer no melhor lugar da cidade para fazer tudo isso: Palermo.

Os hotéis de Palermo são pequenos e voltados ao viajante independente; por isso têm se mantido fora do radar das grandes operadoras. Para se hospedar por ali vale o esforço de garimpar uma passagem muito barata (para julho ainda se acha ida e volta abaixo de US$ 200) ou mesmo sacrificar milhas (que poderiam ser usadas em rotas mais caras no Brasil ou dentro da América do Sul).

É um bom momento: a crise — que está deixando americanos e ingleses em casa — forçou os hotéis do bairro a reduzir as tarifas. Um dos mais novos, o grandote Esplendor Palermo, está com diárias a US$ 90. Também ali na muvuca, o Soho All Suites baixou a tarifa dos apartamentos menores de US$ 175 para US$ 120. No descolado Five Cool Rooms, as diárias começam em US$ 105. A maior pechincha do pedaço, porém, são os dois apartamentos com banheiro privativo da pequena Che Lulu, a US$ 70. Na outra ponta do mercado (e do bairro), o premiadíssimo Home cobra o equivalente a um cinco-estrelas na Recoleta – em torno de US$ 250.

(Querendo passar em revista todos os hotéis e bed & breakfasts de Palermo, visite o ótimo blog trendypalermoviejo.blogspot.com.)

E existe uma maneira de bater a economia dos pacotes, em qualquer ponto da cidade. Basta programar uma estada prolongada (algo como cinco dias ou, idealmente, uma semana) e alugar um apartamento.

A BytArgentina.com tem studios bem localizados desde US$ 350 por semana. Para encontrar um apartamento de luxo (e pagar bem menos do que por um hotel estrelado) procure na ApartmentsBA.com. A seleção mais estilosa é a da B.A. For You, uma agência dirigida ao público gay, mas que não tem preconceitos contra quem não é.

Quando for pesquisar, tenha em mente que a melhor relação preço x qualidade costuma estar nos apartamentos localizados no Barrio Norte, que é vizinho da Recoleta e está bem à mão para passeios e noitadas lá pelas bandas de Palermo.

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