quarta-feira, 22 de abril de 2009

5 regras de ouro para se dar bem em Bali - Indonesia

Por Adriana Setti - 30/03/2009


Bali (este reduto de leveza hinduista no meio da Indonésia) é, para mim, o melhor lugar do mundo. Justamente por isso, fico arrasada – quase ofendida -- quando cruzo viajantes que não tiveram uma boa experiência na ilha. E eles são vários.

Estou novamente em Bali. E (surpresa!) acabo de ler o post sobre Bali da minha vizinha de blog Cecilia, do De Mochila. No texto, ela primeiro fala sobre as suas primeiras impressões, com uma ponta (ou mais do que isso) de decepção. E depois conta como finalmente encontrou a ilha com que tanto sonhava.

Os bons e maus caminhos de Bali também me inspiraram a elaborar a seguinte lista, para que você jamais viva o impensável: padecer no paraíso.


5 REGRAS DE OURO PARA SE DAR BEM EM BALI


NÃO FIQUE EM KUTA

Gastar o seu precioso tempo no gueto turístico de Bali (cenário do hediondo atentado terrorista de 2004) é a maneira mais eficiente de odiar a ilha. A cidade é um aglomerado de lojas de bugigangas (com vendedores muuuuito grudentos) e tem um trânsito infernal. E como se não bastasse, a praia é imunda e imprópria para banho.

As alternativas são inúmeras. Exemplos? Quer ficar perto da balada? Fique em Seminyak. Quer praia? A península de Bukit é o seu lugar. Em busca de um belo spa e boa comida? Toca pra Ubud.

Obs: Este item não é válido se você tiver menos de 20 anos, não puder gastar mais de 3 dólares com acomodação e tiver como única intenção cair na gandaia 24 horas por dia.


NÃO FIQUE A PÉ

As atrações da ilha (templos, praias, vulcões, vilarejos, etc) estão pulverizadas por todo o seu território e o transporte público é extremamente ineficiente. Sem um carro ou uma moto, você cairá na mão das excursões e passeios organizados, gastará mais dinheiro e – o pior de tudo – ficará limitado aos programas mais turísticos. Caso não seja valente para alugar um carro (a partir de US$ 10) ou uma moto (a partir de US$ 3) e sair dirigindo pela mão inglesa, contrate um motorista. O preço não é nenhum absurdo (a partir de US$ 30 por dia, incluindo o carro).


TENHA EM MENTE QUE BALI NÃO É SÓ PRAIA E SURFE

Sim, o sul de Bali tem algumas praias lindíssimas (a maioria concentrada na península de Bukit) e ondas perfeitas. Mas a ilha é muito mais do que isso. O seu interior tem arrozais, vulcões, montanhas, templos, cidades charmosas, floresta, cachoeiras, o norte tem golfinhos saltitantes e a vista de Java e assim por diante. Além disso, a ilha tem uma cultura fascinante e uma culinária incrível.


ABRA O SEU CORAÇÃO

A amabilidade e doçura do povo balinês é comovente, quase inacreditável. Bali é a terra da delicadeza, do sorriso, da conversa jogada fora que pode virar um papo transcendental a qualquer momento, da eterna troca. Prepare-se para responder a mil

perguntas: este é o jeito que os locais tem de mostrar interesse pelos visitantes (viu, Cecilia? ;-)). Pergunte de volta. Deixe-se levar.


FIQUE O MÁXIMO DE DIAS QUE PUDER

Adiar a passagem de volta é praxe aqui em Bali. Uma semana é o prazo mínimo dos mínimos para se ter uma noção básica do lugar. Menos que isso, não vale a pena.

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