1 Primeiro de tudo, fique atento a quem está sentado ao seu lado. Se for criança, tia com desvio de septo ou tio pançudo, saiba que você terá problemas para dormir. Criança chora, reclama, se mexe. Tios pançudos e tias com problemas respiratórios roncam que é uma maravilha, além de terem, quase sempre, problemas com gases. Se for possível (se algumas cadeiras estiverem desocupadas e o embarque já estiver encerrado), mude de lugar. Invente uma desculpa, bote a culpe na numerologia, nos chacras, na camada de ozônio. Se vire.
2 Agora você escolhe se prefere falar a viagem inteira ou não falar nem que a vaca tussa. O seu comportamento nos primeiros minutos da viagem vai definir como ela será até o fim.
3 Se existir alguma chance de a pessoa ao lado virar um paquera: meus parabéns. As horas vão voar, literalmente. Tá a fim de dormir? Ótimo. Coloque seu MP3 na jam session que você, prevenido que é, preparou: “músicas para não pensar – O que é que eu tô fazendo aqui?”.
4 E por falar em MP3, você, chique que é, deve ter um daqueles aparelhinhos que passam filminhos. Baixe alguns com finais felizes (você não tá a fim de ver coisa cabeça e ficar horas e mais infinitas horas digerindo aquilo preso dentro de uma avião, está?). Vale comédia romântica daquelas que o mesmo diálogo é dito 34 vezes até a mulher melancia entender e chorar.
5 Agora, se você se negar terminantemente a baixar um filme bobinho (eu apoio! Eu apoio!), aconselho a levar um Godart. O filme de duas horas costuma durar 15. De repente, ajuda a passar o tempo. Ou não.
7 Leve também revistinhas de palavras cruzadas do nível mais difícil. Tudo o que você não precisa é algo que termine rápido. E livros e revistas da Viagem e Turismo com matérias sobre a Austrália e a Nova Zelândia.
8 Hora de caminhar pelo avião e parecer bobo. Se alongue, rebole, vá 35 vezes até o banheiro, encoste a mão na porta e volte. Por que 35? Ah, já expliquei.
9 Tente adivinhar quantos daqueles casais estão indo para salvar o casamento e quantos estão indo porque acabaram de casar. E tente adivinhar os que vão virar casais ali mesmo, no avião.
10 Pense que, quando chegar à Austrália, tudo terá valido a pena!
2 Agora você escolhe se prefere falar a viagem inteira ou não falar nem que a vaca tussa. O seu comportamento nos primeiros minutos da viagem vai definir como ela será até o fim.
3 Se existir alguma chance de a pessoa ao lado virar um paquera: meus parabéns. As horas vão voar, literalmente. Tá a fim de dormir? Ótimo. Coloque seu MP3 na jam session que você, prevenido que é, preparou: “músicas para não pensar – O que é que eu tô fazendo aqui?”.
4 E por falar em MP3, você, chique que é, deve ter um daqueles aparelhinhos que passam filminhos. Baixe alguns com finais felizes (você não tá a fim de ver coisa cabeça e ficar horas e mais infinitas horas digerindo aquilo preso dentro de uma avião, está?). Vale comédia romântica daquelas que o mesmo diálogo é dito 34 vezes até a mulher melancia entender e chorar.
5 Agora, se você se negar terminantemente a baixar um filme bobinho (eu apoio! Eu apoio!), aconselho a levar um Godart. O filme de duas horas costuma durar 15. De repente, ajuda a passar o tempo. Ou não.
7 Leve também revistinhas de palavras cruzadas do nível mais difícil. Tudo o que você não precisa é algo que termine rápido. E livros e revistas da Viagem e Turismo com matérias sobre a Austrália e a Nova Zelândia.
8 Hora de caminhar pelo avião e parecer bobo. Se alongue, rebole, vá 35 vezes até o banheiro, encoste a mão na porta e volte. Por que 35? Ah, já expliquei.
9 Tente adivinhar quantos daqueles casais estão indo para salvar o casamento e quantos estão indo porque acabaram de casar. E tente adivinhar os que vão virar casais ali mesmo, no avião.
10 Pense que, quando chegar à Austrália, tudo terá valido a pena!
Posto retirado do blog Saia pelo mundo (revista Abril)
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